quarta-feira, 19 de março de 2014

19# Resenha: O Místerio do Círculo | Leandro Luzone


Autor: Leandro Luzone
Editora: Novo Século (Novos Talentos da Literatura Brasileira)
Páginas: 432
Sinopse: Em Londres, no século XXI, um padre e uma sacerdotisa de uma antiga ordem mística, conhecida como Círculo, envolvem-se em um inusitado caso de amor e tentam ajudar a Scotland Yard a descobrir a identidade do assassino, chamado pela imprensa britânica de O Inquisidor de Londres. Todas as suspeitas apontam a participação da Congregação para a Doutrina da Fé – um órgão da Igreja que substituiu a Inquisição – nos assassinatos das sacerdotisas com instrumentos de tortura e execução.





''Quando pensamos que nossa dor é a maior nesse mundo, sempre encontramos alguém com um sofrimento maior para suportar''

Ayna é uma bela mulher e cientista renomada por suas descobertas com células-tronco. Agora ela pretende buscar a cura contra o Alzheimer com a ajuda das células-tronco. A igreja católica não é a favor das pesquisas efetuada pela cientista, pois vai contra as normas da igreja, já o padre Gianluca Bonera é a favor, pois sua mãe esta com mal de Alzheimer, e ele acredita que com essas descobertas sua mãe possa ser curada. Em uma conversa que Bonera teve com Ayna sobre os avanços da pesquisa, uma químicazinha rola entre eles (humm...), apartir dai eles começam uma amizade, mas são impedidos de serem mais do que amigos por um pequeno fato, o sacerdócio.

Um serial killer esta assassinando as sacerdotisas do circulo celta - uma ordem mistica que existe a milhares de ano, e que adora a deusa mãe - por prática de "bruxaria", e ele esta usando formas de tortura usadas pela igreja na inquisição da era medieval. As sacerdotisas estão sendo mortas nos dias dos cultos dos seus sabás, sendo a última morte prevista pra Ayna, isso mesmo, ela é uma sacerdotisa do circulo celta.

A noticia de que os instrumentos e formas de tortura utilizadas na idade das trevas voltaram, caiu como uma bomba para os noticiários mais famosos do mundo e principalmente pro vaticano. E para investigar os crimes a Scotland Yard selecionou um dos melhores detetives, o detetive Moreton.

“Ele não conseguia admitir que a demência semeada pelos inquisidores, em busca das pessoas que ousavam pensar de forma diferente, representara um triste atraso cultural na idade cronológica do Homo Sapiens. Pior ainda, para ele, era imaginar que aquela realidade havia ressurgido, agora, em pleno século XXI.”

Eu gostei muito do livro, mas achei que poderia ter sido melhor. Gostei da forma que o autor divido cada capítulo para um personagem diferente, mas que me deu um pouco de raiva e ansiosidade também, já que quando acabava a parte do Bonera eu queria mais, e eu sempre teria que esperar mais uns três capítulos para aparecer ele ou Ayna de novo. Por conta disso eu li o livro bem rápido, acho que foram uns 2 dias mais ou menos, foi o livro que li mais rápido até agora. 

As mortes realizadas pelo assassino são horríveis, grotescas mesmo, isso mostra como a Igreja Católica tratava todos que se impunham contra ela.

Eu gostei muito dos personagens e, na minha opinião, acho que a Ayna deveria ter sido um pouco mais inteligente, por que se eu estivesse na lista de um assassino eu fugiria na hora e num voltaria mais nunca. 

A diagramação do livro é simples, folhas brancas e a capa tem tudo a ver, pois ela mostra uma cadeira inquisitorial, que era muito usada como forma de tortura antigamente.

De forma geral eu amei o livro, tanto que ele me deixou paranoica, não posso mais ver uma igreja ou ouvir o nome Padre que eu logo penso no meu queridíssimo Bonera.

Minha nota é um 4, recomendadíssimo o livro.



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