Autora: Lauren Oliver
Páginas: 352
Editora: Intrínseca
Sinopse: Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?
"Amor, a mais mortal das coisas mortais: mata quando você tem e quando você não tem". -pg. 307
Em uma sociedade futura, o amor é considerado a pior das doenças. Aos dezoito anos todos os jovens devem passar pela intervenção, onde serão curados do Amor Deliria Nervosa (psé, eles chamam assim mesmo), depois disso serão mandados para a faculdade e depois se casarão com os parceiros designados.
Nessa sociedade distópica encontramos a jovem Lena Haloway, uma jovem garota que não vê a hora de passar pela intervenção e de se curar do Amor. Após a morte trágica de sua mãe, ela passa a viver com sua tia em Portland.
Vou começar logo com a minha crítica, para falar a verdade eu achei a Lena meio chata no começo do livro, ela dizia pra si mesma que a intervenção é a melhor coisa que poderia acontecer a ela, que era para o seu bem, eu sei que ela cresceu aprendendo que o Amor era uma coisa ruim, não só ela como todas as pessoas, mas mesmo assim achei ela um pouco chata no começo. Mas ai eu chego no meio do livro e aparece o cara que vai mudar a visão de Lena, ele é Alex Sheathes, um garoto com olhos de âmbar, cabelos cor de caramelo, ô galã. E o que a Lena mais temia aconteceu, ela se apaixona por ele. Depois, que a Lena passa a conviver com o Alex, ela muda completamente a sua visão do mundo, passa a perceber que vive numa gaiola, cercada de regras e injustiças. Devo dizer que só passei a gostar da Lena depois que ela se apaixona.
O livro Delírio já levou muitos elogios por ai a fora, mas devo dizer que ele não é a mais incrível das distopias, mas ele é muito bom, principalmente depois que o Alex aparece.
Para mim os únicos personagens que eu gostei realmente foi a Grace, prima da Lena e da Hana, a melhor amiga da Lena. Por falar em Hana, ela me surpreendeu no final do livro, ela me deu a impressão de que seria ela a convencer a Lena que tudo no mundo onde elas vivem é errado, mas no final do livro ela me mostrou algo totalmente diferente do que eu esperava. O resto dos personagens e também a família da Lena não me chamaram muito a atenção.
Uma coisa que me chamou a atenção foram os começos dos capítulos do livro, cada um começa com um trecho da shhh, que seria um manual sobre o Amor Deliria Nervosa, alguns capítulos também começam com cantigas populares dos EUA ou com frases de livros científicos. Veja as fotos:
Eu não gostei muito da capa brasileira do livro, ela brilha com o reflexo da luz, o que é muito legal, mas mesmo assim não gostei muito.
O final do livro foi a parte mais cheia de ação do livro, eu achei incrível, foi tudo tão rápido que eu me fez perder o fôlego, mas estou falando só do final.
De forma geral, Delírio é um daqueles livros que, na minha opinião, só fica bom depois da página 100. Muita gente pode discordar, mas é a verdade. Não estou tão empolgado pela continuação, afinal só dois livros da trilogia foram lançados no brasil, mas com certeza eu vou ler.
Minha nota para o livro é 3,0, na minha opinião poderia ser um 3,5, pois apesar de tudo a história foi bem construída, mas vou deixar assim mesmo.
"Mas a Lena de antes também morreu.
Eu a enterrei.
Deixei-a do outro lado da cerca, atrás de uma parece de fumaça e chamas."-Pg. 350.
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