sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Entrevista com Gustavo Rosseb

Olá leitores! A postagem de hoje é especial, pois o autor nacional Gustavo Rosseb fez a gentileza de doar um pouco do seu tempo para responder uma entrevista pra gente!


Pra quem não sabe, ele é escritor da trilogia As Aventuras de Tibor Lobato, que explora o folclore nacional e que já resenhamos por aqui. Além disso, ele também cantor e compositor, então tem muita coisa legal pra conferir nessa ótima entrevista! 

Confira abaixo seus livros já publicados (clique nas capas para ler as resenhas)::

         


Entrevista

Entrevistador: José Ferreira eu (JF);
Gustavo Rosseb (GR)

JF: Primeiramente, obrigado por nos emprestar um pouco do seu tempo para responder a essa entrevista, estamos muito felizes com esse oportunidade! Agora, vamos começar com uma pergunta bem clichê, mas que nunca fica velha, pra você, quem é Gustavo Rosseb?

GR: AAAAAHHH! Eu que agradeço a oportunidade. O espaço. A voz! Muito grato mesmo. 
Bom, vamos à questão. Quem sou eu. Uaaaauuu. Já chegou com um chute no peito desses. É engraçado, mas acho que a melhor resposta é: Eu ainda não sei.
É verdade. Ainda não sei. Busco descobrir a cada dia. Somos todos seres voláteis e acho que faz parte da descoberta nos permitir ser assim. O que sei é que busco evoluir como pessoa. Costumo observar o mundo e confessar o que vejo em músicas, roteiros e livros. Esse sou eu, acho. Um observador e um comentarista! Hehehe. Vivendo ao passo que se vive e aprendendo enquanto isso.


JF: Quando você se deu conta de que queria ser um escritor e embarcou nessa grande aventura? Foi incentivado por alguém ou a decisão partiu de você mesmo?

GR: Desde muito cedo eu tinha mania de escrever coisas. Criava novas letras para as músicas que eu gostava. Criava continuações para os filmes que eu amava. Me lembro de não ter dinheiro para comprar os bonequinhos dos Cavaleiros do Zodíaco. Então eu os desenhava em papel. Tenho até hoje uma caixa de bonecos de papel. E isso me trazia uma porção de vantagens. Primeira: Eu era a única criança (que eu conhecia) que tinha todos os bonecos de todas as sagas. Segunda: Se eu quisesse fazer uma batalha final sangrenta, eu podia pintar os bonecos, rasgar capa, arrancar braço, perna, cabeça; que no final era só eu redesenhar o personagem! E mais uma porrada. Bom, voltando ao que me foi perguntado, comentei sobre os bonecos de papel, porque eu conseguia recriar as sagas que assistia na TV, à minha maneira. Vira e mexe os amigos da rua me pediam: Gu, me empresta os bonecos da saga do Poseidon? 
Acho que a coisa evoluiu naturalmente. Claro que meus pais sempre me deram a maior força. Minha teimosia também. Hehehe. Um dia pensei em uma história para um filme. Queria muito assistir aquele filme que estava na minha cabeça no cinema. Como não era possível na época, coloquei a ideia no papel e voilá! Assim surgiu o primeiro volume do Tibor Lobato.

JF: Todo autor também é um leitor assíduo, com você não deve ser diferente. Qual foi o papel dos livros nas sua vida? Quais obras ou autores te marcaram?

GR: Aqui vou ter que confessar algumas coisas. Tá sentado? Ok, então vamos lá. Apesar do que eu disse acima, eu não gostava de ler!!!! Pelo menos eu achava que não. A escola sempre indicava livros que minha nossa senhora! Era praticamente ler em grego. Eu não entendia nada. Depois de um tempo passei a ler resumos e isso não melhorava minha situação. Bombava na grande maioria das provas de livro por conta disso. Até o dia em que uns amigos meus me apresentaram Harry Potter. Uau, como minha vida mudou. O mundo da literatura se descortinou para mim. Eu amava ler. Só não tinha encontrado o livro certo! Comi os livros da série. E procurei saciar minha fome com outros livros do gênero. Quando percebi, já estava me alimentando INCLUSIVE dos livros que eram indicados na escola. E foi assim que pensei: Eita! Eu também posso escrever. E deu no que deu.
Já ouvi alguns jovens dizerem que não gostam de ler. O que digo sempre é que eles apenas não encontraram o livro certo. Aquele que é o seu número, o que lhe cai bem.
Nessa trajetória aí, alguns autores e obras acabaram me marcando e muito. Acho que nem precisa citar a J. K. Rowling, né? Há uma série que influencia muito do que venho escrevendo recentemente que é As Aventuras do Caça Feitiço do Joseph DeLaney. Tem um certo horror naqueles livros que me fascinam. Nosso folclore tem esse tipo de horror. 
Outra série de livros, Guardiões da Infância. Além desses, há um livro do Chico Buarque que sempre releio. É o mesmo que acontece com O Pequeno Príncipe. Sempre se tira uma nova lição. O do Chico é Budapeste. Maravilhoso. Outro livro que cito é Pirapato. Do Chico Anes. Uma obra prima. Um quê de Senhor dos Anéis com pitadas de alquimia.
Além de livros, minhas inspirações também se calçam no cinema. Um diretor que é “ame ou odeie” e que eu amo. M. Night Shyamalan. Acho que a maneira que ele trabalha o suspense em seus roteiros e na maneira de conduzir as cenas é algo a se aplaudir de pé. Os ótimos O Sexto Sentido, Corpo Fechado, Sinais e A Vila são obras primas. 
Chega né? Senão vou escrever a vida toda aqui. Eu perguntei se estava sentado, né? Seu traseiro já deve estar quadrado. Tenho mais um buzilhão de coisas pra falar... cuidado comigo. Sou falante!

JF: Apesar de morarmos no Brasil, vejo muitos poucos autores nacionais que exploram a nossa cultura, diferente de você que usou uma grande diversidade de mitos e crendices do nosso país para criar suas histórias. O que tem a dizer sobre essa falta de representatividade da nossa cultura na nossa própria literatura?

GR: Vou dar um exemplo antes de responder essa questão. Um exemplo que trago do meu caminho com a música. Uma vez toquei em um festival de bandas independentes em Juiz de Fora – MG. Era uma possibilidade de mostrar seu som. Se não me engano eram 12 bandas a se apresentar. Éramos a última. As 11 primeiras apresentaram suas músicas para o público. Todas em inglês. Subimos no palco e a primeira coisa que eu disse foi: Boa noite. Esse Brasil precisa de brasileiros que gostem de Brasil! – E tocamos uma música que faz uma mistura de ritmos brasileiros como o baião e o samba; com uma letra que mistura Gonçalves Dias e Manuel Bandeira. O resultado. Todo mundo dançou. Descemos do palco e ficamos a noite toda tocando nossas outras músicas pra galera. 

Outro exemplo, já do mundo literário. Na Bienal do Livro deste ano, estive no estande da editora Pensamento divulgando meus livros. Parei duas garotas de 14 anos pra apresentar o livro. Escutei delas: Não gostamos de coisas nacionais! – Eu disse: Vocês são brasileiras, correto? Boa sorte no Brasil então.
É engraçado ver e ouvir coisas assim. Não sou radical. Também leio e assisto muita coisa gringa, mas meu cérebro não tem nenhuma diferença para um cérebro gringo, sacou? Acho que nosso país é muito rico em crenças, mitos, diversidade cultural, tudo. É muito material na nossa casa para se explorar, estudar e transformar. O artista (vou abranger, vou além da literatura, ok?) faz arte com a sua realidade. Isso é verdadeiro! É o que eu penso.
 
JF: Já que tocamos nesse assunto, o que te levou a escrever sobre o nosso folclore? (P.S: Manoel gostaria de saber quem é a mulher mencionada no começo do primeiro livro?)

GR: Sempre fui fascinado por lendas do nosso folclore. Não as que via no Sítio do Pica Pau Amarelo, mas sim aquelas histórias de vó. De primo praticante de bullying que conta causos de assombração à beira da fogueira no sítio de sua tia. Daquelas que você não consegue dormir se a luz do quarto não estiver acesa. Sabe? Essas histórias sempre tiveram minha atenção. Investigo, caço, busco histórias assim. 
A mulher a que se refere é da dedicatória? A Quelita? Ela trabalhou em minha casa quando eu era criança. Tinha vindo de Minas Gerais e não tinha lugar pra ficar. Passou a morar com a gente. Eu chegava da escola e lá vinha ela com histórias mineiras de Mula sem cabeça, Saci, Espírito.
Claro que eu não dormia. Minha mãe distribuía broncas no dia seguinte: Quelita! Para de contar essas histórias de assombração pro Gustavo! Ele passou a noite inteira sem dormir. Não tinha jeito. Dia seguinte, lá ia eu querer saber como foi que terminou a história da mula. 
Por isso dediquei o livro a ela. Não sei em que canto ela está desse planeta. Mas onde quer que esteja, ela incutiu em mim primeiro o medo e a admiração ao folclore brasileiro.

JF: Trabalhar com o folclore é uma tarefa árdua, afinal são lendas passadas de geração em geração oralmente, não temos muitos lugares onde podemos encontrá-los juntos facilmente. Você pesquisou bastante antes de escrever sua história? Pra você, qual o papel da pesquisa na produção de um livro?

GR: Engano seu. Temos muitos lugares que podemos encontrá-los. Olhe ao seu redor agora. O que você vê? Pessoas. Cada pessoa tem uma história. Cada pessoa já ouviu alguma coisa. Cada pessoa é uma memória viva de gerações passadas. Me divirto coletando essas informações por aí. Viajo pra vários cantos, inclusive com a banda. Sempre que posso saio coletando e guardando em uma gavetinha no cérebro que está sempre aberta e ávida por mais. O que é um livro sem pesquisa? O que é um livro sem vivência? Pura especulação. Uma mentira cuja perna é curta.

JF: A trilogia As Aventuras de Tibor Lobato é uma saga de fantasia. Você já pensou em escrever um livro de outro gênero, como romance ou terror?

GR: Opa! Não só pensei, como já escrevi. Por esse fato é que estou um tiquinho de nada atrasado com o último livro da série do Tibor. Acabei escrevendo um outro livro ano passado. Ele talvez seja mais para um público Young Adult. Mas acho que não posso falar muito sobre ele ainda.
É a saga de uma mãe que busca desesperadamente trazer seu filho de volta do coma. Um livro de derramar lágrimas. Hehehe (Meu pai derramou lágrimas quando li pra ele).

JF: O primeiro livro dessa trilogia já está em sua terceira edição. Foi difícil encontrar uma casa editorial para o seu livro? O que pode dizer sobre o mercado literário nacional a partir da sua experiência?

GR: Tá sentado? Hehehe brincadeira.
Foi difícil sim. No início fui recusado por 19 editoras. Algumas, inclusive com o pretexto: Não publicamos autores nacionais! - É, pois é. Já sabe o que penso sobre isso. 
Busquei então furar o sistema. Era época do Orkut. Publiquei que havia escrito um livro e que eu o mandaria por Email para quem estivesse interessado. A única coisa que eu pediria em troca seria uma crítica em meu testimonial (lembra disso?). E assim foi. Cada crítica recebida eu a encaminhava para o Orkut das editoras que haviam me recusado e outras também. Ao final de um mês, eu recebi e reencaminhei 130 críticas positivas. Uma delas me pediu para parar de enviar livros e marcou uma reunião. Eles se interessaram pelo livro e o publicaram em 2011.
Mais tarde, trabalhei o livro como podia nas mídias. Ligava para jornais, TVs, revistas, sites, blogs, vlogs. Isso fez com que o livro começasse a ganhar destaque. Em 2013, via financiamento coletivo, transformei o livro em mil audiolivros pra doar pra crianças cegas. Isso me gerou grande destaque. Consegui, inclusive, um contrato para transformar o primeiro livro em filme!!!! (pensa na alegria da criança aqui). Com tudo isso em mãos, pude bater na porta de editoras maiores. 
Acredito que o grande lance é sempre se renovar. Testar coisas, arriscar coisas. Apostar em caminhos alternativos. Os triviais todo mundo vai. É importante estar nesses também, mas o desbravar precisa ser exercitado. É aí que mora a diferença.

JF: Qual a sensação de finalmente publicar seus livros? Como foi/é a recepção do público em relação a eles?

GR: A melhor sensação do universo. Um filho que foi colocado no mundo. Um legado. Um dia vou partir, mas o livro vai continuar aqui. Um registro do que vi. Sobre a recepção de quem lê, é sempre algo divertido. Depois do primeiro contato com o livro, a conversa flui tão bem. Afinal, estou falando de nós. A Aventuras de Tibor Lobato tem histórias sobre você, sobre seus pais, seus avós. Somos nós ali.

JF: Agora a pergunta que sempre me deixa nervoso, na sua opinião, qual a importância de nós, blogueiros e booktubers, nesse universo literário?

GR: Hahaha. Ótima pergunta. Estou desenvolvendo um projeto que visa chamar a atenção para esse fato. De como vocês são importantes. Eu mesmo, quando quero saber de algum livro específico, saio caçando umas três ou quatro resenhas antes de comprar. Vocês são a ferramenta que faz com que a coisa toda se movimente. São vitais e especiais. Obrigado, mesmo!

JF: Quem acompanha suas redes sociais pode ver que você já participou de projetos sociais, visita escolas e chegou a produzir uma versão em audiolivro de Tibor Lobato para que leitores que não podem ler tivessem o prazer de conhecer sua história. Por que você decidiu realizar esse tipo de trabalho com seu livro? Acha importante a participação de autores nesse tipo de projeto?

GR: Eu prezo pelo ser humano. Pela humanidade que há em cada um. Se, com os meus trabalhos, eu puder compartilhar ou provocar sorrisos, pode ter certeza que é o que farei. Recentemente estive na APAE de São Caetano doando audiolivros. Juro. Quem recebeu o maior presente fui eu. Saí de alma lavada. Carrego cada cena daquele dia em meu córtex cerebral com o máximo de carinho. Acho que quando escolhemos fazer algo pelo outro, tornamos o mundo um lugar bem mais leve pra se viver.

JF: E já que estamos focando em projetos. Um passarinho me contou que seu livro teve os direitos autorais comprados por uma produtora de filmes. É verdade? Se sim, o que podemos esperar dessa produção? E o mais importante, quando será lançada?

GR: Se o passarinho não lhe contasse, eu já teria entregado tudo nas respostas anteriores. Não disse que eu sou falante? SIIIIIIM. Vai ter Tibor Lobato no cinema siiiim!!!!! Os direitos foram cedidos para sua adaptação e segue em passos burocráticos. Partes chatas, contratos, blá blá blá. Já roí todas as minhas unhas de tanta ansiedade, mas é preciso ter calma. Ainda demora um bom tanto pra sair. O que podemos esperar? Um ótimo filme, cheio de efeitos especiais e aventuras. Fui contratado como roteirista e espero fazer um bom trabalho de adaptação.

JF: Além de escritor, você também é música e faz par de uma banda chamada Capela, pode falar um pouco sobre isso?

R: Sou vocalista e compositor do Capela. Somos um trio. Tocamos música brasileira. Vai ser difícil definir que tipo de som fazemos. Vou deixar o link de alguns clipes para que tir suas próprias conclusões. Os caras acreditam nos mesmos valores que eu e, juntos, buscamos passar algo de bom pra quem escuta. Estamos trabalhando a turnê do terceiro álbum e temos seguido bem. O primeiro disco foi indicado ao Prêmio da Música Brasileira como Melhor Álbum. Tocamos no Rock in Rio ano passado – foi lindo. Diria que vale a pena conhecer. Bora pra um show?

Clipes musicais do trio Capela (clique para acessar): 

JF: Última pergunta, como está sendo o processo de escrever o último volume da trilogia Tibor Lobato? Já tem alguma outra história para um livro em mente para escrever depois que lançar esse último livro?

GR: Tibor Lobato 3 está me tirando o sono! Hsuahsuahus Agora mesmo estou com olheiras enquanto escrevo. Mas está divertido. É a última vez que escrevo sobre esses personagens, portanto é praticamente um adeus ao universo do Tibor. Mas é bom. Na vida, temos que encerrar ciclos pra iniciar outros. Sobre outras ideias de livros? Sempre tenho. Hehehe.  

JF: Obrigado mais uma vez por responder nossas perguntas! Pra encerrar, deixe um recadinho para os leitores aqui do Blog.

GR: Eu é que agradeço pela oportunidade. Mesmo. Vou finalizar com um recadinho da Dona Gailde, personagem do meu livro. Pode?

“Faça seu próprio caminho e, se o caminho que você está trilhando não agradá-lo, mude! Entende o que eu digo? Siga sempre o seu coração. O seu!”


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Acabou! Agradeço (de novo) ao Gustavo pela entrevista e por toda a empolgação dele ao respondê-la, ele me deixou totalmente feliz com suas respostas e já quero ir à um show do Capela para poder conhecê-lo! E vocês leitores, gostaram da entrevista? Digam ai nos comentários!


10 comentários:

  1. Oi, José. eu conheço o autor e estou louca para ler a trilogia, espero que ele publique o terceiro volume logo, assim posso ler os três de uma vez. Gostei de saber que ele escreveu um YA e pelo que ele falou eu já quero conferir. Gostei muito da entrevista, muitas perguntas bem feitas e ótimas respostas do autor.

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  2. Já li excelentes criticas dos livros do Gustavo e não me surpreendi dele dizer que não gostava de ler... rs Já li isso de outros autores renomados também. Amei conhece-lo um pouco mais e espero em breve conhecer seus livros.
    MEU AMOR PELOS LIVROS
    Beijos

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  3. Me identifiquei com o autor, também não curti ler quando criança, só gibi da Mônica, hahaha. Realmente os livros da escola eram bem chatinhos, e não aguçavam meu interesse. Ainda bem que depois descobri o prazer da leitura. <3
    Adorei a entrevista, fiquei curiosa para conferir as obras do autor.
    beijos
    www.apenasumvicio.com

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  4. Olá José,
    Quantas perguntas e repostas inteligentes. Acredito que muitos tenham passado pelo que ele passou de não gostar de ler quando mais novo, ou melhor, de não ter encontrado o livro certo. Fico muito feliz que ele encontrou.
    Sobre as pessoas não lerem nacional, ouço isso o tempo todo. Já recebi várias críticas sobre o porque de eu resenhar livros nacionais. As pessoas não sabem valorizar mesmo e acham que tudo que é BR é ruim, infelizmente.
    Tenho muita curiosidade de ler o livro do Gustavo e essa vontade triplicou depois de conhecê-lo.
    Parabéns pela entrevista e ao Gustavo, parabéns por tudo o que já fez. Muito gratificante saber que ele doou audiobooks para cegos. Poucas pessoas pensam em fazer algo assim.
    Beijos,
    Um Oceano de Histórias

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  5. Olá!! :)

    Eu não conhecia o autor mas quero muito ler O Oitavo Vilarejo e a sua continuação! :) ahah

    Compreendo essas olheiras, quando queremos escrever algo e estamos com muitas ideias, estamos sempre "agarrados", mal possamos! :) E ideias estão sempre a surgir, mesmo! :)

    Boas leituras!! ;)
    no-conforto-dos-livros.webnode.com

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  6. Isso sim que é uma entrevista! Super completa e o autor explorou vários pontos das perguntas, gostei demais de conhecer ele e um pouco da sua obra, já que nunca nem tinha ouvido falar. Os livros dele parecem ótimos, principalmente porque abordam fantasia, um dos meus gêneros literários favoritos.
    Um abraço!

    http://paragrafosetravessoes.blogspot.com.br/

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  7. Oi, tudo bem?
    Adorei conhecer o autor Gustavo Rosseb através dessa entrevista!
    Não conhecia a trilogia dele ainda, mas só de ver o quanto ele valoriza a cultura brasileira já me deu vontade de ler.
    Realmente hoje em dia grande parte dos brasileiros preferem coisas estrangeiras a internacionais, mas não sabem eles o quanto de coisa boa que estão perdendo.
    Que legal a banda dele ter tocado no RIR! Uau.

    Beijos :*
    http://www.livrosesonhos.com/

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  8. Olá!
    Adorei conhecer um pouco mais sobre o autor! Não conhecia os seus livros ainda mas fiquei bem curiosa por ele utilizar elementos da nossa cultura, porque realmente é verdade que damos mais valor ao que vem de fora.
    Beijos.
    http://arsenaldeideiasblog.wordpress.com/

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  9. Oiee, adorei a empolgação do autor em responder as perguntas, ele chega a ser engraçados em alguns trechos. Gostei da forma que ele se definiu na primeira pergunta, não conhecia ele, mas vou pesquisar mais sobre suas obras.

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  10. oooi
    Bom, eu não conhecia o autor... Li uma resenha sobre o "Oitavo Vilarejo" (aqui mesmo se não estou enganada) mas achei SUPER legal você ter conseguido esta entrevista. É sempre bom conhecermo um pouco de quem nos cativa com palavras, e o Gustavo parece ser um doce de pessoa!
    Concordo com ele sobre achar um livro que vá te abrir o apetite para ler e a opinião dele sobre explorar nossa cultura é sensacional!!!!
    Parabéns pela entrevista, adorei
    beijos ☕

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