segunda-feira, 16 de março de 2015

70# Resenha: Sohuem | L. E. Haubert


Autora: L. E. Haubert
Editora: Novo Século (Talentos da Literatura Brasileira)
Páginas: 248
Sinopse: Desta vez os heróis não estão sozinhos. Os deuses despertaram ávidos para intervir na rebelião de seu mundo. Os cristais, frágeis, e a loucura começam a bailar pelo ar, os embates se elevam. Volker está fortalecido. Um inimigo, mais antigo que os carvalhos de Fairland, acorda pronto para desintegrar a ordem. Perseverar é essencial, porém, respirar dói, e eles sabem disso. São testados, torturados e enfeitiçados o tempo todo. Como lutar contra o que não se consegue ver? Com os nervos à flor da pele, o intimo transparecerá, novas companhias surgirão ao passo que outras padecerão. Venha desvendar os lugares por onde Kalí, Draco e Lucas andam. Conheça os novos portadores e descubra as chaves para a redenção. Cuidado, nada é o que parece ser, principalmente nos tempos soturnos de Arrarock.




Sohuem é o segundo volume da Trilogia da Meia-Noite, por isso, esta resenha pode conter spoilers. Leia a resenha do primeiro volume AQUI.

Pra quem leu Calisto, sabe como terminou a história. Kalí e Draco sumiram. Lucas, sem saber onde seus colegas estão, parte a procura dos mesmos, procura esta, que dura muito tempo, até que ele desiste e acredita que ambos se foram. Na verdade, Draco e Kalí foram levados para um lugar distante, pelos deuses, para que sofressem provações.

Temos ainda na história, a presença de Corvina, a dona da insígnia do fogo, que tem capacidade de se transformar em uma fênix. Ela é uma caçadora de recompensas e assassina profissional, porém, que tem um passado obscuro que tenta esquecer. 

Volker, por sua vez, tenta restaurar seus poderes e não medi esforços para isso. Os dias passam e seu exército só aumenta. A terra de Arrarock corre grande perigo, batalhas sangrentas serão travadas e o destino de todos é incerto.

"As ambições movem o mundo e o destroem."

Bem, talvez meu resumo do livro tenha ficado meio escasso, mas isso se dá porque o livro em si não tem muita diferença entre o enredo do primeiro, é basicamente a mesma história, continuada de onde parou.

Sohuem foi umas das leituras mais demoradas que já fiz, demorei meses para ler e o livro tem menos de 250 páginas! Também demorei bastante para começar à ler, visto que não gostei do primeiro livro.

O livro se inicia a partir de onde o primeiro parou o primeiro (que por sinal foi um final que eu odiei) e quando a história começou eu passei páginas tentando me situar na história.

Quem lê a sinopse e olha a capa deste livro imagina uma aventura fantástica, e é mesmo, porém, este tipo de livro geralmente tem como alvo o público jovem e para que uma história neste estilo dê certo, sua escrita e o tipo de narração devem ser fluidos, leves. Entretanto, a autora tem uma escrita muito "enfeitada",  com palavras e expressões que só se acham em dicionários. Por causa disso, na maior parte da leitura eu me vi perdido, passei mais tempo tentando saber onde a história estava se passando do que aproveitando a leitura.

"As aparências enganam e nos levam a reviravolta."

Sohuem também me foi um livro bastante tedioso, isso se deu não só pela escrita como também pelo enredo em si, que não evoluiu do primeiro para o segundo livro. Não temos muitas diferenças na história, sem reviravoltas significativas ou momentos impactantes. 

Por fim, Sohuem é um livro que talvez consiga agradar leitores mais maduros que estão acostumado ao seu tipo de linguagem, porém, duvido muito que qualquer leitor mais jovem goste muito de seu enredo, narração e desenvolvimento.




4 comentários:

  1. Olá, tudo bem?

    Eu acho a capa deste livro linda... mas pelo jeito é tudo o que há de bom no livro, né? =/ Sinceramente, a sinopse não me atrai e pela sua resenha percebo que iria morrer de tédio ao ler. Esse eu passo.

    Beijos,
    Livy
    Nomundodoslivros.com

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  2. Poxa, que pena, a sinopse prometia tanto! E a capa então, super linda. Mas não basta a história ter potencial se o autor não sabe como aproveitá-lo né, as vezes os autores usam essas palavras mais graves pra impressionar, mas no final acabam so confundindo o leitor e tornando a leitura longe de ser prazerosa. Acho que depois dessa você nem vai arriscar o último volume né

    xx Carol
    http://caverna-literaria.blogspot.com.br
    Tem resenha nova no blog de "Seis anos depois", vem conferir!

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  3. Oi José, tudo bem?
    Eu não curto muito livros neste estilo, e depois de ler sua resenha, aí mesmo é que não me interessei. Acho que usar um linguajar muito rebuscado, dificilmente funciona. Pelo menos eu costumo desanimar.
    Sucesso.
    Lia Christo
    www.docesletras.com.br

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  4. Oii, tudo bem??? Não conhecia o livro ainda. Gosto de fantasias e aventuras, mas pelo jeito essa não é a minha cara. Gosto desses livros, que trazem uma linguagem mais simples =D
    Pena você não ter gostado (e acho que eu também não ia, hehe) , isso é chato né???? :(
    Beijooos
    http://profissao-escritor.blogspot.com.br

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