quinta-feira, 30 de outubro de 2014

56# Resenha: Como Viver Eternamente | Sally Nicholls


Autora: Sally Nicholls
Editora: Geração
Páginas: 232
Sinopse: Sam ama fatos. Ele é curioso sobre óvnis, filmes de terror, fantasmas, ciências e como é beijar uma garota. Como ele tem leucemia, ele quer saber fatos sobre a morte. Sam precisa de respostas das perguntas que ninguém quer responder. ”Como Viver Eternamente”, é o primeiro romance de uma extraordinária e talentosa jovem autora. Engraçado e honesto, este é um livro poderoso e comovente, que você não pode deixar de ler. A autora tem apenas 23 anos e embora seja seu primeiro livro, ele está sendo lançado em 19 países, dirigido a crianças, adolescentes e adultos. 










"1. Meu nome é Sam.
2. Tenho onze anos.
3. Coleciono histórias e fatos históricos.
4. Tenho leucemia.
5. Quando estiver lendo isso,
provavelmente já estarei morto."

Sam é um garoto de onze anos que sofre de uma grave doença terminal. Sam não pode ir à escola como os outros garotos, por isso ele tem aulas particulares em casa junto com seu amigo Félix, que também é doente. Os dois garotos se conheceram no hospital e se tornaram grandes amigos.

Em uma das aulas a professora pede para que os meninos escrevessem um pouco sobre eles mesmos, Félix fica muito desanimado com a tarefa, mas Sam se envolve com o pequeno projeto e acaba tendo a ideia de escrever um livro para anotar fatos, histórias, curiosidades, listas e momentos de sua vida. 

“Morrer é a coisa mais boba de todas. Ninguém lhe conta nada. Você faz perguntas, e eles tossem e mudam de assunto.”

Antes de tudo, quero ressaltar uma coisa, este livro pode até dar à entender que é um simples livro sobre pessoas doentes que vai te fazer chorar (aka ACÉDE), mas não, Como Viver Eternamente é totalmente diferente disso, ele pode sim te fazer chorar, mas também rir, refletir e se comover;

O livro é narrado pelo ponto de vista de Sam, como se este estivesse escrevendo em seu livro de fatos, logo, a leitura é simples, leve e aconchegante (Li em menos de 3 hrs o.O ). Simples fatos da vida de Sam, como andar de trenó, se tornam marcantes e expressivos no decorrer desta simplória leitura.

O livro está repleto de listas feitas por Sam, colagens e Perguntas que nos fazem refletir sobre várias questões sobre a vida e a morte.

Apesar do livro ser narrado por Sam, temos uma boa noção do que se passa na cabeça dos outros personagens, principalmente de sua família, que tem que lidar com a doença de Sam e suas consequências.

O que mais marcou o livro foi a realidade da estória em si, a autora retratou personagens muito realistas, principalmente o próprio Sam, que se mostrou muito bom em várias cenas do livro, mas também teve seus momentos de pigarrear e de fazer coisas erradas.

Por fim, Como Viver Eternamente é uma leitura maravilhosa, que merece ser conhecida por qualquer pessoa de qualquer idade.



4 comentários:

  1. No inicio da resenha eu realmente pensei que fosse só mais um livro "a la John Green", na realidade se você não tivesse faladona resenha eu ainda estaria pensando '-'. Enfim, eu gostei bastante da sinopse, e da capa do livro.
    Ele já está na minha lista de leitura *-*

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  2. Esta historia do Sam e muuuito inspiradora e emociante
    de deixa qualquer um repensar em suas forma de agir
    e de ver o mundo. Sinceramente foi um otimo lançamento da editora
    e historia que merece um enorme reconhecimento1

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  3. É realmente o tipo de livro que nos leva a refletir sobre várias coisas, a leitura é fácil realmente por conter vários elementos que facilitam como página de caderno e coisas do tipo, poder estar ao lado de Sam enquanto ele realiza seus últimos desejos e ver como a doença afeta toda a sua família é um pouco forte demais, tem uma realidade muito grande, por isso é tão rápida a identificação, um exemplo de como temos que aproveitar todos os dias como se fossem o último.

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  4. Impossível não comparar com ACEDE mas acho importante fazer leituras de livros nesse estilo. Dá um "enorme empurrão" na vida da gente hahaha. Inclusive, José, recomendo "branca como o leite, vermelha como o sangue" (caso não tenha lido). Abraços

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